Carregava o fardo
pesado do tempo. Lentamente, muito lentamente. Após uns poucos passos, estava de braços cruzados
apoiados no parapeito do piso superior de Centro Comercial. Lá em
baixo agitava-se a vida. Só via coxos e velhos. Foi isso
que ele me disse quando eu — triste de não o puder ajudar a
transportar tanto peso — lhe dei uma palmada no ombro e o
abordei de frente.
(
Baixinho, houve lágrimas. Muito baixinho)